segunda-feira, 24 de maio de 2010

Abrigo #2

Na última discussão em sala, recebemos críticas e sugestões que contribuiram significativamente para o desenvolvimento do projeto. O professor Cabral sugeriu que juntássemos o "abrigo contra o abrigo" com o "abrigo da puplicidade" porque ele achou que, por um lado, as ideias poderiam se complementar. Ele citou um exemplo particular, a respeito de sua experiência na Inglaterra, onde ele se sentia abrigado da publicidade local, por estar desvinculado deste contexto.

A partir disto pensamos a respeito da vulnerabilidade, e a necessidade do abrigo. Vulnerabilidade pode ser entendida como: "Exclusão Protetora - Redução da Voluntariedade - Restrição à Espontaneidade - Restrição à Liberdade - Redução da Autonomia - Redução da Capacidade - Redução da Auto-determinação - Suscetibilidade - Fragilidade - Desigualdade - Proteção Adicional - Compartilhamento de Responsabilidades - Solidariedade.

É o conjunto de fatores que pode aumentar ou diminuir o risco a que estamos expostos em todas as situações de nossa vida. (via Portal do Professor)

Ao explorar este conceito esbarramos com a presença de transtornos como a esquizofrenia, caracterizada por provocar alterações do pensamento, alucinações (visuais, cinestésicas, e sobretudo auditivas, delírios e alterações no contato com a realidade. Relações sintomáticas totalmente pertinentes com a proposta sensorial do abrigo. A partir disto pensamos na possibilidade de construção de um "abrigo contra o abrigo", que cause o estranhamento e a sensação de vulnerabilidade ao usuário através da experiência sensorial (audiovisual), cuja ferramenta possa ser a exacerbação de elementos da publicidade e materiais de comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário